Artigo publicado na versão impressa da edição de 25 de junho de 2012:
Com a realização das convenções neste último e no próximo final de semana, ficarão definidos os nomes que vão pedir votos até outubro para poder comandar a cidade pelos próximos quatro anos.
Os eventos servem, também, para por um ponto final em muita conversação, negociação e especulação, após mais de um ano disso tudo ter se iniciado (antes mesmo do turbilhão que apagou a era Félix), e, enfim, os pretendentes começarem a dizer o que querem para Limeira e como vão fazer.
A primeira estimativa de receitas correntes da Prefeitura para o ano de 2013, que consta no projeto que dá orientações à elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), é de R$ 769 milhões, um crescimento de 10% em relação à ultima reestimativa feita para este ano (R$ 697 milhões).
Só de receitas tributárias, aquelas vindas de arrecadação de impostos, taxas e contribuições de melhorias, a previsão é de um salto de 14% (de R$ 156 milhões para R$ 179 milhões). As estimativas apontam que, em 2015, as receitas correntes já chegarão à casa dos R$ 900 milhões. Provavelmente, antes do final da década, atingirão R$ 1 bilhão.
Estimativas de receitas estão sempre sujeitas às oscilações da economia, mas, tendo em vista que, após falarmos a década inteira que chegamos à casa dos 300 mil habitantes e o IBGE dizer que estamos longe dos 290 mil, fica evidente que o dinheiro em caixa vem aumentando nos últimos anos em patamar muito superior à própria população.
Em tese, há mais dinheiro para atender menos pessoas. No entanto, considerando a quantidade de pessoas que circulam na cidade, chegamos facilmente aos 300 mil, e isso não pode ser menosprezado.
Há possibilidades, sim, de iniciar a implantação de políticas públicas a longo prazo, que criem, nos próximos quatro anos, as condições para colhermos uma cidade mais agradável para se viver, mais confortável, que façam os limeirenses convidarem, com mais estima e garantias, amigos de outras cidades a virem para Limeira.
A pesquisa que a Gazeta publicou ontem mostra o quanto precisamos de atenção nas áreas básicas, como saúde, educação e segurança pública.
Mas um projeto para a cidade não deve ficar apenas nisso. Mais esporte e cultura, por exemplo, ajudam a melhorar outros indicadores sociais a longo prazo.
Alguém precisa recomeçar essas políticas a longo prazo e isso só se faz com planejamento sério e factível. É o que nós, eleitores, cobraremos a partir de agora.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
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