Artigo publicado na versão impressa da edição de 19 de setembro de 2011:
Passado o calor dos acontecimentos, melhor momento para análise de fatos e consequências, ponderações sobre os episódios recentes do Shopping Pátio Limeira se fazem necessárias.
Primeiramente, não há que se falar em atentado ao desenvolvimento econômico por parte do Ministério Público e do Judiciário limeirense, muito menos ação por motivações pessoais ou partidárias (absurda cogitação feita por alguns).
Desde o princípio, trata-se de uma questão jurídica.
Existem as leis e suas exigências, itens necessários para o funcionamento de um estabelecimento.
Na ausência de um documento essencial, é cabível o questionamento, seja a um bar, lanchonete, shopping ou qualquer outro empreendimento - ainda mais quando o histórico recente apontou um acidente.
O Tribunal de Justiça (TJ), que autorizou por duas vezes a reabertura do shopping, não analisou, em ambas oportunidades, o confronto da documentação com os requisitos da lei, mas suas decisões prevalecem e deve-se respeitá-las e acatá-las, concorde-se ou não - e a quem cabe, de direito, pode recorrer.
Após superar dois episódios amargos (desabamento de parte do teto e a primeira lacração), o Shopping Pátio tem, agora, uma nova chance para acabar, de vez, com os temores e se consolidar como um importante ativo do município, como se propôs desde que inaugurado: na geração de empregos, arrecadação de tributos, opção de lazer e entretenimento.
E o empreendimento tem, a seu favor, um patrimônio relevante: além dos frequentadores, a maioria esmagadora dos lojistas quer trabalhar, investir e apostar no empreendimento, como se viu na passeata que fizeram.
É, com e em respeito a eles, que o shopping tem o desafio de superar em definitivo o impasse na Justiça, que, não esqueçamos, não terminou com a reabertura em fevereiro, nem na mais recente.
O temor se dissipará, por completo, quando os atestados de segurança estiverem oficialmente documentados. Para isso, a administração do empreendimento tem (sabe e trabalha para isso) que buscar a regularização completa.
Assim, acaba o questionamento do MP, acaba a ação na Justiça, o shopping continua em sua trajetória de desenvolvimento, com segurança atestada e cumprindo a legislação em vigor.
Como todo limeirense, sensato e ciente da importância de um shopping em nossa cidade, deseja.
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